segunda-feira, 7 de março de 2011

APONTAMENTOS PARA ANA

a cultura digital aponta para troca de arquivos. além da pirataria, isso quebrou gravadoras, editoras, etc. quem quer manter direitos autorais? os autores (seria justo)? ou gravadoras, editoras e ecad (eternas sanguessugas)? não adianta chorar. a nega tá lá dentro. 
o que deve ser pensado é a função do artista numa sociedade digital. um artista cria. ele é útil nessa cultura do “ toque-tenha-disk-tudo”. o artista que se preza, é um educador. e como tal deve ser encarado. enquanto nas escolas, se ensina o que? por um novo ministério de educação e cultura, creio que a arte será útil contra o analfabetismo funcional e a evasão escolar.




Duas características da música popular contemporânea: o aparecimento de um s/ nº de djs e o uso indiscriminado do sampler. Músicos se tornam processadores de bits, seqüenciadores de sons. Quase tudo baixado da rede. Dá-se o nome de citação ao que é uma apropriação desautorizada. Não importa se três segundos ou meia hora. Mas na hora de falar em direitos autorais batem o pé, reclamam, não abrem mão. Ou se pensamos em novas funções sociais para o artista num mundo digital, acham que o músico nasceu apenas para fazer música. Às vezes acho que tais músicos tem a transcendência de um obstetra.

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