quarta-feira, 30 de março de 2011

RIP JOSÉ ALENCAR




RIP José Alencar, esteio de um grande projeto,
prova cabal da incompetência da  medicina alopática,  focada no lucro e na doença. pelo fim da propaganda de alimentos e bebidas nocivas à saúde em qq mídia,  pelos programas de re-educação alimentar  e por uma medicina preventiva. 
por um mundo verde, vermelho, amarelo, azul, preto, branco ........


 
 

 

 

 

 

 


 


terça-feira, 29 de março de 2011

cep 20.000 março 2011












        


    


     CEP 20.000
ANO 21 
  (1990 / 2011)  

ESPAÇO CULTURAL SÉRGIO PORTO
Rua Humaitá, 163 – fundos
QUARTA – 30 / 03
(O CEP É SEMPRE ÀS ÚLTIMAS QUARTAS DO MÊS)
20:30 / 5 reais.

20:30: CINECURTA CEP 20.000
“O Beijoqueiro” de Carlos Nader.
“O Poeta do Castelo” de Joaquim Pedro de Andrade.

21:00: ESPAÇO PLÁSTICO BOLHA
Lançamento Falado da edição #29 com:
Fred Coelho, Dimitri Rebello, Ana Salek,
Paulo Henrique Motta, Domingos Guimaraens
e muito mais

21:15: AUGUSTO GUIMARAENS
21:25: PEDRO ROCHA
21:35: JUSTO D’ÁVILA
21:40: GUILHERME LEVI
21:50: MADAME KAOS
22:00: LUÍS TURIBA E NANICO

22:15: MÚSICA SÓLIDA SARAU (roda de compositores):
Dimitri BR e Achilles Chirol 
Fernando Paiva e Flávia Muniz 
participações: Ismar Tirelli Neto, 
Alexandre Hofty e Silvia Rebello
MC Chacal  

segunda-feira, 21 de março de 2011

dia mundial da poesia /  
 21 de março /  fim do verão 
ou de volta aos trabalhos.

                                        leonilson 
estranho o poder do poeta.
escolhe entre quase e cais
quais palavras lhe convém.
depois as empilha papagaio 
e as solta no céu da papel.

(letra eletrika / 94 - chacal) 

domingo, 20 de março de 2011

FARANI CINCO TRÊS


 





FARANI

CINCO

TRÊS


 
 




POESIA

&

PERFORMANCE

 





 OFICEP apresenta:



FARANI CINCO TRÊS



poesia + performance

coordenação: ricardo chacal. 




O CENTRO DE EXPERIMENTAÇÃO POÉTICA – CEP 20.000 – completa 21 anos agora em 2011. E para comemorar a data, o CEP oferece pela primeira vez uma oficina de poesia e performance, em contrapartida aos eventos mensais realizados no Espaço Municipal Cultural Sérgio Porto.

   É a realização de um desejo antigo. Em 1990, quando o CEP 20.000 começou sua longa trajetória, a proposta feita à Prefeitura era a de três oficinas – poesia, teatro e música – com a realização de um espetáculo mensal com a apresentação dos alunos e convidados. A idéia era dar mais consistência aos jovens artistas que estavam se iniciando. Tanto na teoria como na prática. Infelizmente na época, as oficinas não avançaram e ficamos apenas com o show mensal.

   Agora 21 anos depois, o CEP consegue realizar suas oficinas, suas Oficeps. Primeiramente uma de Poesia e Performance, para apresentação ao vivo de poemas com o suporte de outras linguagens. Isso é o que fazemos no CEP 20.000 nessas duas décadas (estamos na quarta geração de poetas): a palavra e seus diversos suportes, sempre com público e participantes renovados e o reconhecimento da mídia.

  A primeira Oficep se chamará FARANI CINCO TRÊS Poesia + Performance e será realizada na Biblioteca Municipal Machado de Assis, na rua Farani 53, em Botafogo, entre os meses de abril e agosto, às quintas feiras de 19 às 21 horas. Haverá um recital bimensal com lançamento de um fanzine.

   O CEP 20.000 agradece o apoio inestimável da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e pede passagem.


                                                                    
EMENTA:



Encontros semanais para exercitar Poesia e Performance.

Estudar os aspectos visuais e sonoros do poema.

Campo semântico / campo fonético. Melopéia / fanopéia / logopéia.

Desenvolver a habilidade na expressão oral e escrita do poema.

Ler, escrever, ver/ouvir CDs e DVDs, depoimentos de convidados.

Realização de um recital bimensal e a produção de um blog/fanzine. de um "objeto sonoro da indústria têxtil". 

Módulos: 
Errar (abril) / Ouvir (maio) / Ver (junho) / Performar (agosto) 



INSCRIÇÕES :



As inscrições podem ser feitas



Nº máximo de inscritos: 25 alunos.


Local: Biblioteca Municipal Machado de Assis ( rua Farani, 53 / Botafogo).

Dia: quinta-feira.

Horário: 19 às 21 hs.

Períodos: abril + maio + junho + agosto.






sexta-feira, 11 de março de 2011

Apontamentos para ana III:



Apontamentos para ana III:

- quando comecei a escrever meus blogs, pensei: “antigamente, como cronista, ganhava pra escrever isso. Agora vou dar de mão beijada”. A miséria chegou ? pelo contrário. Outras portas se abriram. Quem procura, acha. Não é hora de se colocar freio na rede. Até porque não adiantaria nada. Inventaram um troço desenfreado. O que acho é que os artistas tem que querer mais. Tem que participar desse raríssimo momento de mudança no país. Quem viveu a ditadura e os anos subseqüentes, achava que isso nunca se daria. Uma das grandes aliadas nessa mudança foi a internet, abrindo o mundo, permitindo escolhas e interatividade. Abra-se o mercado para os artistas que esses criadores, sairão de sua infinita ocupação com a linguagem e saberão, com suas antenas e sondas, discernir caminhos na reconstrução de um país em busca de ser tornar uma nação firme e forte.

MCMI - Mariinha Contra Monopólio da Informação.




segunda-feira, 7 de março de 2011

APONTAMENTOS PARA ANA - II



aquele que não compartilha aquilo que sabe*, não merece saber aquilo que sabe porque aquilo que sabe é um mix de saberes compartilhados pela humanidade há milhares de anos.

no entanto aquilo que sabe, se tiver valor para alguém, deve ser remunerado pela capacidade dessa pessoa em pesquisar, reunir e processar informações, ter insights e dar um passo à frente no saber e no criar existente. e quem deve remunerar esse que sabe ? aquele que precisa daquele saber. ( procura e oferta: lei de mercado ).

só o que um sabe pode ser impedido de outro saber se os canais de informação são fechados para a maioria das pessoas, só servindo para meia dúzia de escolhidos a dedo por intermediários como gravadoras, editoras, editores de veículos de comunicação. a era digital rompe com isso. abre a porteira da informação. passa boi, passa boiada. o caminho foi aberto. quem procura acha, deixando esses intermediários, donos de um poder que ninguém os outorgou, de cabelo em pé. e começam a pressionar para manter o antigo poder. e aqueles happy few que sempre foram regiamente remunerados por nebulosos escritórios de arrecadação pelo seu saber incomensurável ou nem tanto ou nenhum, por não saberem como serão remunerados nesse novo sistema, gritam pela manutenção do antigo regime. não percebem que agindo assim, de uma forma, no mínimo, acomodada, incentivam esse sistema de castas.
mas já que o saber nos levou a caminhos gregários em termos de informação, próprios da aldeia global, da globalização, da contração da musculatura do tempo, do espaço e da informação, vamos arregaçar as mangas e mergulhar nesse mar de bits, que anuncia a alforria para infinitos saberes, sem intermediação, excêntrico, marginal como anunciava o desarvorado alvorecer daqueles cabeludos que gritavam em pé no pier, paz e amor.

* salvo em condições extraordinárias de segurança pessoal ou de um grupo. 









APONTAMENTOS PARA ANA

a cultura digital aponta para troca de arquivos. além da pirataria, isso quebrou gravadoras, editoras, etc. quem quer manter direitos autorais? os autores (seria justo)? ou gravadoras, editoras e ecad (eternas sanguessugas)? não adianta chorar. a nega tá lá dentro. 
o que deve ser pensado é a função do artista numa sociedade digital. um artista cria. ele é útil nessa cultura do “ toque-tenha-disk-tudo”. o artista que se preza, é um educador. e como tal deve ser encarado. enquanto nas escolas, se ensina o que? por um novo ministério de educação e cultura, creio que a arte será útil contra o analfabetismo funcional e a evasão escolar.




Duas características da música popular contemporânea: o aparecimento de um s/ nº de djs e o uso indiscriminado do sampler. Músicos se tornam processadores de bits, seqüenciadores de sons. Quase tudo baixado da rede. Dá-se o nome de citação ao que é uma apropriação desautorizada. Não importa se três segundos ou meia hora. Mas na hora de falar em direitos autorais batem o pé, reclamam, não abrem mão. Ou se pensamos em novas funções sociais para o artista num mundo digital, acham que o músico nasceu apenas para fazer música. Às vezes acho que tais músicos tem a transcendência de um obstetra.

sábado, 5 de março de 2011

de uma amiga gaúcha




Chacal

Acabei de ler teu livro, não resisti, preciso te falar...
Prometo não encher muito teu saco.
Caramba, vc é mais louco do que eu pensava. Aliás, tu é prenhe d loucura!
E é justamente isso que dá  uma atmosfera lírica, poética, sei lá, encantadora e sedutora ao poetVocê falou sobre chatear o leitor com um texto carregado d vivência pessoal,
a questão não é essa, mas sim a pergunta a se fazer é quem está hoje disposto a ouvir?
Este é um tempo não da escuta, mas d tolas vaidades, egos dilatados e falatórios autorreferentes.
Porém quando te escuto, escuto um tempo...
O que é muito distinto d se ouvir narrativas megalomaníacas e narcísicas.
Também escuto POESIA, palavra solta, verso livre e louco.
Ainda bem que vc deixou de incendiar ratos para o fazer com as palavras. Duas vezes uffa! Por eles e pela poesia. Rss

Um lance muito bacana no teu livro são as histórias que remetem a outros malucos, tipo a colossal mijada d Tavinho,
creio que nem Duchamp teria coragem para tanto.
Outra coisa legal é o diálogo que estabelece com esses caras  e  o olhar deles sobre a coisa dita
e tbm a sacada d mesclar o texto biográfico com o poético d cada período.
Não posso deixar d falar da forma honesta como t desnuda, mostrando teus fracassos e medos. Isso é  muito massa.
Mais massa ainda é ver um cara da nova geração dizendo q o cep é como um recreio de três horas q nunca tivemos na infância...
Cara, só isso já valeria todo teu esforço em nome da poesia,
mas não bastasse, vem um garoto e diz q a avó bordava teus poemas em pano de prato. Puta q pariu!
Agora, t juro, há tempos não via uma imagem poética q me pegasse tanto:“está tudo sargaço.” Isso é LINDO! 
E esta sonoridade perfeita:”o circo está aí. voando, voando, como uma gaivota no arpoador.”
Tá, chega de rasgação e encheção d saco. Teria um monte d coisas p t falar, mas coloco freio na pena. Só mais um negócio: você um FOLIÃO? Para, não dá p ligar o poeta ao folião, t juro. rs. 
Tu é mesmo uma figura estranha  e isso q t deixa assim lindo.
Vc é um paradoxo ambulante: um ser gregário, aglutinador e tbm  caramujo e casmurro, como diz.
Pensando bem, paradoxo é pouco, você, Chacal, é um oxímoro de duas patas e q faz poesia.
Já t curtia, agora t carrego em mim...
Abraços vários e perdão pela prolixidade, é q me entusiamei. Puts, desculpa aí.

Claudia