quinta-feira, 2 de junho de 2011

pânico no mundo editorial


há 40 anos lançava “muito prazer, ricardo”, 100 cópias mimiografadas. depois me dei conta do absurdo que é o autor ganhar 10% do preço de capa ( o belvedere assinei por 3%). 40% p/ editora, 50 % pra livraria/distribuidora, ou algo parecido. se o autor quer ser lido, a web resolve (sem derrubar árvore). se ele quer à benção do mundo literário, se submeta. mas isso está mudando. todo mundo está mudando.

acaba de sair a coleção lado 7 pela 7 letras. coleção camisa listrada. a 7 letras toma a dianteira e se digitaliza. ao passar o celular num código de barra do livro, o celular transmite o autor falando um poema e dançando um tango argentino. desgraçado autor que vira avatar nas mãos da freguesia hype e seus iphones e sua inabilidade para entender poesia.

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